terça-feira, 30 de julho de 2013

UMA LINDA LIÇÃO SOBRE MORRER E VIVER




Gostaria de dizer para você que viva como  quem sabe que vai morrer um dia, e que morra como quem soube viver direito.
                                                           (Chico Xavier)


Em 2009, Zach Sobiech era um adolescente de 14 anos, da cidade de Lakeland, no estado de Minesota, Estados Unidos, quando foi diagnosticado com um câncer raro nos ossos, mais comum em crianças.
Seu tratamento envolveu 10 cirurgias e 20 sessões de quimioterapia. Não obstante o esforço, em março de 2012, os médicos tinham chegado ao limite do tratamento disponível. Ou seja, Zach – então com 17 anos – só teria mais um ano de vida.
O menino teve, então, de enfrentar um dilema para o qual ninguém está realmente preparado: o que fazer com seu último ano de vida?
O documentário acima mostra qual atitude que Zach escolheu e porque ele se tornou um sucesso mundial com sua música “Clouds”, que em poucas semanas se tornou um viral no Youtube e ultrapassou 4 milhões de visualizações, tendo, inclusive, ganhado versões cover de sua música de despedida, cantadas por celebridades americanas.
Segue trecho da música, em tradução livre:

We could go up, up, up (nós poderíamos ir pro alto, alto, alto)
And take that little ride (e dar aquele passeio)
And sit there holding hands (e sentar aqui dando as mãos)
And everything would be just right (e tudo ficaria bem
And maybe someday i’ll see you again (e talvez algum dia eu te verei de novo)
We’ll float up in the clouds and we’ll never see the end (vamos flutuar nas nuvens e nunca veremos o fim)
And we’ll go up, up, up (e iremos pro alto, alto, alto)
But i’ll fly a little higher (mas eu vou voar um pouco mais alto
We’ll go up in the clouds because the view is a little nicer (vamos por cima das nuvens, porque a vista de lá é melhor)
Up here my dear (porque aqui, meu amor)
It won’t be long now, it won’t be long now (não vai durar muito, não vai mais durar muito)

O jovem Zach deixou a matéria em 20 de maio de 2013 e um valioso testemunho sobre morrer e viver para os que ficam.

Poderia discorrer longamente sobre vários aspectos dessa bela história. Mas os leitores deste blog saberão refletir com os vídeos acima. Até porque o exemplo é mais forte que as palavras.




MÚSICA PARA PAZ




Recentemente, no meio dos confrontos violentos na praça Taksim, na Turquia, o inusitado aconteceu.
O italiano Davide Martello levou o seu piano de cauda para o meio da praça Taksim, lotada de manifestantes, exatamente quando as forças de repressão do governo se preparavam para mais um ataque hostil. Até aquele momento, pelo menos 5 mil pessoas estavam feridas por causa dos confrontos.
O ruído raivoso da fúria logo foi dando lugar ao som sereno e harmônico do piano, que sensibilizou a todos a tocar Imagine, cuja letra fala de um mundo de paz.
As pessoas começaram a se aproximar, sentar e silenciar. O italiano tal como muitos manifestantes, portava máscara de gás, que não precisou ser utilizada, pois a repressão violenta que se esperava não aconteceu.
Em uma praça toda armada, pronta pra mais uma explosão de violência, a paz impôs-se e finalmente a guerra mostrou-se como realmente é: estranha e estúpida.

sábado, 27 de julho de 2013

O Pesadelo de Darwin (Le Cauchemar de Darwinis)parte 2 legendado ptbr




PARTE 2.

O Pesadelo de Darwin (Le Cauchemar de Darwinis)parte 1 legendado ptbr




Este documentário é daqueles que deixam marcas.
Impossível esquecê-lo e deixar de comentar com os amigos mais sensíveis.
Mostra como uma "pequena" mudança ambiental pode ser a causa de uma complexa teia de consequências terríveis. É um bom exemplo de complexidade e interdependência, que ajuda a entender a essência do meio ambiente. Demonstra até que ponto pode ir a indiferença, a brutalidade e ganância do ser humano. Denuncia como ainda hoje países ricos exploram a desgraça de países pobres e suas populações miseráveis, abandonadas a todo tipo de desgraça.
Enfim, é um tapa na cara, que nos envergonha, indigna e nos incita à seguir lutando e denunciando as opressões desse sistema perverso e brutal, que suga a seiva vital de milhões de pessoas a cada segundo que se passa.