quinta-feira, 17 de abril de 2014

domingo, 5 de janeiro de 2014

Retrospectiva 2013 GLOBO REPORTER HDTV




Já dizia Confúcio: se queres entender o futuro, estuda o passado.
Olhar para trás para entender o futuro é imprescindível.
Gosto de estudar as tendências. Elas nos permitem antecipar passos e nos desfazermos de pesos inúteis.
Penso que vale destacar alguns fatos de 2013. Alguns deles não está na lista das retrospectivas da grande mídia. São eles:

1. Os protestos nas ruas: Mais de que um fenômeno nacional, os protestos surgem em todos os pontos do globo e revelam características diferentes de outros tempos. É uma clara reação geral contra a decadência do sistema atual. Que mudanças eles podem provocar?

2. A morte de Mandela: Perdemos um dos maires líderes políticos de todos os tempos. Foi daqueles eventos que acontecem uma ou duas vezes no século. Mandela deixa um legado político gigantesco, um farol na escuridão da política vigente. Teremos outro Mandela?

3. A liderança do Papa Francisco e a intolerância da Marcha das Vadias: Vimos a ascensão de um líder humilde, carismático, um verdadeiro reformador. Chamou atenção também a intolerância e o desrespeito fundamentalista da Marcha das Vadias. O diálogo pode vencer a intolerância?

4. A violação de direitos humanos por drones: 2013 foi o ano que se confirmou o medo de muitos estudiosos da tecnologia: a violência dos robôs. Os drones - aviões não tripulados - mataram centenas de civis, inclusive dezenas de crianças. A ONU começou uma apuração. A ONU tem força para condenar os americanos por crimes de guerra?

5. O novo relatório do IPCC e o tufão das Filipinas: O IPCC confirmou a gravidade das mudanças climáticas e a responsabilidade do ser humano. Enquanto era publicado, a Filipinas foi arrasada pelo tufão mais potente já registrado. Milhares de vítimas. O que a natureza nos reserva em 2014?

6. A invasão de privacidade: Fica provado que os EUA invadem sistematicamente a privacidade de todos, inclusive de chefes de estado. O assunto está no centro da pauta. Como se defender?

7. Os imigrantes da África: Aumenta o número de refugiados da África. E o mundo fica pasmo com as tragédias na tentativa de buscar nova vida. Como dar dignidade aos refugiados?

8. A guerra na Síria: O mundo assiste graves violações de direitos humanos contra civis e o uso de armas químicas. Como parar um ditador sanguinário?

9. A condenação do mensalão e de Berluscone: No Brasil e no mundo, poderosos são condenados por corrupção. Uma nova era começando?

10. A confirmação da Área 51: Os EUA confirmam a existência da famosa Área 51, onde supostamente há registros e pesquisas de casos ufológicos pelo governo americano. Se é apenas uma área militar, por que negaram a existência por tantos anos?

É isso.
Que venha 2014 e seus acontecimentos e tendências.
Fiquemos de olho.




sábado, 24 de agosto de 2013

International humanitarian law: a universal code




Na semana em que o mundo viu serviços humanitários como os Médicos Sem Fronteira deixaram países como Sudão, Somália e Congo, por causa da crescente violência e tivemos de novamente presenciar a brutalidade sem fim de um ataque infame com bombas químicas na Síria - que já conta com mais de 1 milhão de crianças órfãs - vale a pena ver este maravilhoso vídeo que reforça a estratégica importância do Direito Internacional Humanitário.

Sergio Vieira de Mello Documentário legendado




Para quem deseja conhecer mais a vida desse notável brasileiro, que conquistou o respeito de centenas de líderes, autoridades e pessoas com quem trabalhou e ajudou em todo mundo.
Dez anos sem Sérgio, fez-se um vácuo e o mundo segue um lugar difícil para implementar a paz, o respeito aos direitos humanos e viabilizar a ajuda humanitária em zonas de conflito.
Mas convém mantermos a esperança e a visão positiva que era tão marcante em Sérgio.




Mensagem da Cruz Vermelha em homenagem a Sergio Vieira de Mello




Uma justa homenagem à Sergio Vieira de Mello, um brasileiro que fez a diferença, um ícone da ajuda humanitária, que morreu há 10 anos - vítima de um brutal ataque terrorista - trabalhando pela paz.
Como um brasileiro como este é tão desconhecido em seu próprio país?


terça-feira, 30 de julho de 2013

UMA LINDA LIÇÃO SOBRE MORRER E VIVER




Gostaria de dizer para você que viva como  quem sabe que vai morrer um dia, e que morra como quem soube viver direito.
                                                           (Chico Xavier)


Em 2009, Zach Sobiech era um adolescente de 14 anos, da cidade de Lakeland, no estado de Minesota, Estados Unidos, quando foi diagnosticado com um câncer raro nos ossos, mais comum em crianças.
Seu tratamento envolveu 10 cirurgias e 20 sessões de quimioterapia. Não obstante o esforço, em março de 2012, os médicos tinham chegado ao limite do tratamento disponível. Ou seja, Zach – então com 17 anos – só teria mais um ano de vida.
O menino teve, então, de enfrentar um dilema para o qual ninguém está realmente preparado: o que fazer com seu último ano de vida?
O documentário acima mostra qual atitude que Zach escolheu e porque ele se tornou um sucesso mundial com sua música “Clouds”, que em poucas semanas se tornou um viral no Youtube e ultrapassou 4 milhões de visualizações, tendo, inclusive, ganhado versões cover de sua música de despedida, cantadas por celebridades americanas.
Segue trecho da música, em tradução livre:

We could go up, up, up (nós poderíamos ir pro alto, alto, alto)
And take that little ride (e dar aquele passeio)
And sit there holding hands (e sentar aqui dando as mãos)
And everything would be just right (e tudo ficaria bem
And maybe someday i’ll see you again (e talvez algum dia eu te verei de novo)
We’ll float up in the clouds and we’ll never see the end (vamos flutuar nas nuvens e nunca veremos o fim)
And we’ll go up, up, up (e iremos pro alto, alto, alto)
But i’ll fly a little higher (mas eu vou voar um pouco mais alto
We’ll go up in the clouds because the view is a little nicer (vamos por cima das nuvens, porque a vista de lá é melhor)
Up here my dear (porque aqui, meu amor)
It won’t be long now, it won’t be long now (não vai durar muito, não vai mais durar muito)

O jovem Zach deixou a matéria em 20 de maio de 2013 e um valioso testemunho sobre morrer e viver para os que ficam.

Poderia discorrer longamente sobre vários aspectos dessa bela história. Mas os leitores deste blog saberão refletir com os vídeos acima. Até porque o exemplo é mais forte que as palavras.




MÚSICA PARA PAZ




Recentemente, no meio dos confrontos violentos na praça Taksim, na Turquia, o inusitado aconteceu.
O italiano Davide Martello levou o seu piano de cauda para o meio da praça Taksim, lotada de manifestantes, exatamente quando as forças de repressão do governo se preparavam para mais um ataque hostil. Até aquele momento, pelo menos 5 mil pessoas estavam feridas por causa dos confrontos.
O ruído raivoso da fúria logo foi dando lugar ao som sereno e harmônico do piano, que sensibilizou a todos a tocar Imagine, cuja letra fala de um mundo de paz.
As pessoas começaram a se aproximar, sentar e silenciar. O italiano tal como muitos manifestantes, portava máscara de gás, que não precisou ser utilizada, pois a repressão violenta que se esperava não aconteceu.
Em uma praça toda armada, pronta pra mais uma explosão de violência, a paz impôs-se e finalmente a guerra mostrou-se como realmente é: estranha e estúpida.